INFORMATIVO MONITAL

Fique ligado nas últimas novidades do mercado de segurança

Crise COVID-19

Pense Nisto...

Neste momento, temos 2 desafios enormes pela frente!

  1. Vencer o corona vírus; e
  2. Evitar que a maioria absoluta dos 211 milhões de brasileiros fiquem sem dinheiro até mesmo para comer,

Estes 2 desafios não são excludentes do tipo, “é um OU outro”. Mas, são complementares do tipo, “é um E outro”.

Afinal, de nada vai adiantar vencer o corona vírus e deixar a economia ser destruída e expor a vida de 211 milhões de pessoas. E vice-versa.

Precisamos vencer esses dois grandes desafios, simultaneamente. Mas, só teremos êxito se você também pensar nisso e participar da solução disso, porque isso também diz respeito à sua própria vida.

Você sabe que existem várias maneiras de se tentar resolver um problema: instintivamente, intuitivamente, emocionalmente, sentimentalmente, supersticiosamente, credulamente, moralmente, por ética de princípios, por ética resultados, por cópia de soluções anteriores, por cópia de soluções encontradas pelos outros, por interesses escusos e, por raciocínio lógico”.

Todavia, apesar de todas essas formas serem “humanas”, parece que a do raciocínio lógico, que por ser fria e calculista, não é humana, muito embora só nós, os humanos, temos essa capacidade de raciocínio.

Agora, quando estamos diante de dois problemas da magnitude destes que teremos pela frente para resolver, eu penso que é necessário deixarmos de lado todas aquelas formas “mais humanas” e tomar decisões baseadas exclusivamente na “menos humana” do raciocínio lógico.

Do contrário, o barco poderá afundar e a maioria de nós, os humanos, poderemos morrer de corona vírus ou de fome.

É redundante dizer que a morte faz parte da vida de todos os seres vivos. Aliás, a morte é o único fenômeno neste mundo que tem 100% de probabilidade de acontecer.

Só não sabemos quando, como e onde iremos morrer. Mas, sim ou sim, sabemos que iremos morrer. E, no Brasil, raríssimas pessoas conseguem viver mais de 90 anos.

Todavia, apesar da morte ser inerente à vida, não é agradável pensar nela, porque quando ela acontece, machuca o nosso coração. Mas, a vida é como ela é, e não como gostaríamos que ela fosse.

Então, LÓGICA E RACIONALMENTE, convido você a analisar comigo alguns DADOS E FATOS desse pandemônio causado pela pandemia do corona vírus. E, depois, peço que você pense nisso. Afinal, você não é bobinho.

  • Anualmente morrem no Brasil quase 400.000 pessoas por doenças cardiovasculares. Mais de 1.000 por dia;
  • Anualmente morrem no Brasil bem mais de 200.000 pessoas de câncer. Mais de 600 por dia;
  • Segundo o Ministério da Saúde, ainda são notificados cerca de 70 mil casos de tuberculose no Brasil por ano, resultando em 4.500 mortes anualmente.
  • Apesar de a cobertura vacinal contra o sarampo no Brasil ser de 99,4%, no ano passado ainda tivemos 13.489 casos confirmados com 15 mortes. E, espera-se que em 2020 esse número aumente.
  • No ano passado, 1.109 pessoas ainda morreram no Brasil de complicações provocadas pelo vírus influenza, que já tem vacina.
  • Anualmente morrem no Brasil quase 6.000 pessoas de desnutrição. Mais de 15 por dia (um absurdo);
  • Dados da ONU indicam que, na contramão do mundo, o Brasil tem aumento de 21% de novos casos de AIDS em 8 anos. SÓ no Estado de São Paulo a AIDS mata 3.285 pessoas por ano, uma média de 9 por dia.
  • Segundo o Conselho Federal de Medicina, a cada 1 hora, 5 pessoas morrem em acidentes de trânsito no Brasil, o que dá uma média de 43.800 por ano. E, outras 160.000 ficam feridas, gerando um custo de +- R$ 300 milhões ao SUS.
  • A cada hora também, mais de 5 pessoas são assassinadas no Brasil. Mais de 130 por dia ou uma média de 50.000 assassinatos por ano.
  • O Ministério da Saúde alerta para a volta do crescimento dos casos de dengue, chikungunya e zika no país, totalizando quase 100.000 novos infectados com 14 mortes por dengue nestes primeiros 3 meses do ano, o que deve se elevar muito quando o inverno chegar.
  • Somando tudo isso a outras formas de morte, todo ano morrem algo em torno de 1.300.000 brasileiros (um milhão e trezentos mil) pelas mais diversas causas.

Ou seja, nas 8 horas de cada dia do horário comercial, a cada hora enterramos no Brasil, 435 corpos, uma média de 3.480 por dia.

 

Segundo o colunista J. R. Guzzo do jornal O Estado de São Paulo, está comprovado que o grau de mortalidade da doença covid-19 provocada pelo corona vírus é baixo se comparado com assassinos desvairados como o H1N1, que apareceu em 2009, contagiou 760 milhões de pessoas em todo o mundo e matou quase 300.000.

 

“Apesar disso, naquela época não se fez esse estardalhaço todo que estão fazendo agora e tampouco alguém ficou de quarentena”.

E ninguém fala nada sobre estes temas acima?

Por que será?

Pense nisso!

Apesar disso, a imprensa está fazendo um estardalhaço tal que parece que um meteoro está caindo sobre a terra e vai dizimar toda a humanidade.

Tá, esse número de mortos pelo corona vírus vai crescer e talvez chegue a uns 10.000 ou mais. E depois deverá ficar um residual como o vírus influenza por alguns anos adiante.

Mas, vamos supor que chegue a 50.000 o número de mortos pelo corona vírus. Um número altíssimo!

Altíssimo sim, mas não é maior que os mortos por assassinatos; não é maior que os mortos no trânsito; é 8 vezes menor que os mortos por doenças cardiovasculares; é 4 vezes menor que os mortos por câncer e (se for 50.000) vai equivaler a apenas 3,84% das 1,3 milhão de mortes que teremos neste ano.

Isso, se chegar a morrer 50.000, o que é muito pouco provável. E, mais: isso só será este ano e não todos os demais anos daqui para frente. Ok?

Então será que é uma decisão lógica e racional parar toda a economia e correr o risco de sua destruição, para tentar reduzir um pouco o número de mortos pelo corona vírus?

Será que destruindo a economia nós não iremos ter muitos mais mortos pelos seus efeitos, como fome, suicídios, latrocínios, assassinatos e inclusive mais mortes pela falta de recursos para o Sistema de Saúde tratar os doentes das outras enfermidades?

Precisamos pensar nisso. Afinal, não somos bobinhos. Pelo menos, eu acho.

Agora, continue raciocinando comigo para ver um outro aspecto LÓGICO E RACIONAL do problema.

Os médicos estudam para salvar vidas. E, quando, apesar dos seus exaustivos esforços, perdem um paciente, se sentem muito mal.

Todavia, às vezes, um médico está de plantão no Hospital e chegam 2 pacientes em estado muito grave precisando de um respirador artificial, por exemplo, mas ele só tem um respirador disponível.

O que ele deve fazer? Se der o respirador para um, o outro vai morrer. E, vice-versa. Se não der para nenhum, para não privilegiar um ao outro, os dois morrerão.

Um dos pacientes é jovem e ou outro é idoso. Nesse caso, (sim ou sim) ele vai ter de escolher rapidamente quem vai viver e quem vai morrer.

O que você acha que ele vai fazer e quem você acha que ele vai escolher para morrer?

Decisão cruel, não? Se eu fosse médico e tivesse sido obrigado a tomar uma decisão dessas, acho que quando chegasse em casa iria tomar um porre para ficar desacordado por uns 3 dias para ver se conseguiria esquecer a cena.

Esse episódio que, infelizmente acontece quase que diariamente em centenas de hospitais pelo Brasil afora, nos remete a pensar na dicotomia entre a “Ética de Princípios” e a “Ética de Resultados”.

Como seres humanos, por natureza nós somos compassivos e temos uma tendência de ajudar aos mais necessitados. Essa é uma decisão baseada na “ética de princípios”.

Infelizmente, como profissionais, às vezes, e por razões que a razão desconhece, somos obrigados a escolher quem vai sobreviver e quem vai morrer, como no caso hipotético do médico acima.

Quando há uma recessão, às vezes, as empresas precisam demitir uns 10% ou 20% dos seus empregados para poder salvar a empresa e o emprego dos demais 90% ou 80%.

É cruel dispensar uma parte dos empregados no meio de uma recessão. Mas se o empresário não fizer isso, irá precisar ter de desempregar todos os empregados logo mais adiante.

Então ele prefere sacrificar uma parte menor para salvar uma maior. Essa é uma decisão baseada na “ética de resultados”. Sacrifica-se uma parte menor para salvar uma parte maior.

Atualmente, muitos empregados estão aceitando uma redução no salário a perder o emprego. Essa também é uma decisão baseada na ética de resultados. Sacrifica-se uma parte menor do salário para salvar a parte maior.

Foi essa a decisão que baseou o lançamento das duas bombas atômicas sobre o Japão que mataram 250 mil pessoas na 2ª Guerra Mundial.

Se os Estados Unidos não fizessem isso, a guerra iria continuar indefinidamente e mais alguns milhões de pessoas iriam morrer e se somar às mais 70 milhões que já haviam morrido até ali.

A ética de resultados também é popularmente conhecida como "A escolha de Sofia", porque no filme homônimo de 1982, Meryl Streep fez o papel de Sofia, uma polonesa, que foi presa com seus dois filhos pequenos, um menino e uma menina, no campo de concentração de Auschwitz durante a II Guerra.

Um sádico oficial nazista a manda escolher qual das duas crianças ele vai matar. E, que se ela não escolhesse, ele mataria as duas.

Horrível, não? Imagine uma mãe ter de escolher um de dois filhos para a execução para poder salvar o outro?

Bem, neste momento nós estamos entre a cruz e a espada ou diante da “escolha de Sofia”, ou melhor: diante da escolha que os políticos estão nos oferecendo de “morrer menos gente agora ou morrer mais gente depois”.

Uma pergunta que não quer calar é: se optarmos pela destruição da economia, quanto tempo depois será necessário para voltarmos ao patamar que estamos atualmente?

Se é que voltaremos a se recuperar, porque se hoje não conseguimos sequer lidar com a criminalidade existente, imagine depois quando, desesperado, o povo dar de ombro para as autoridades constituídas e passar a fazer o que bem entender para tentar sobreviver.

Desobediência civil generalizada e volta à barbárie com a lei dos mais fortes.

Sinceramente, eu não quero viver para ver esse caos. Se for para ver isso, prefiro mil vezes morrer já de corona vírus.

Amigos que diabos estamos fazendo? Será que não estamos agindo como aprendizes de feiticeiros que não têm a menor ideia de como controlar os fenômenos que suas experiências desastradas desencadeiam?

Pense nisso, porque você também está nesse barco.

Finalmente, peço-lhe que neste momento esqueça qualquer paixão política, porque o que irá acontecer de ruim para nós não irá acontecer para nenhum dos políticos, sejam eles de direita, de esquerda, de centro, de meia direita, de meia esquerda, de meio campo, etc.

Aconteça o que acontecer, eles os políticos (todos) irão continuar usufruindo mensalmente de polpudos salários, benefícios e mordomias.

O momento é nosso, do povo brasileiro. Vamos nos unir e ver o que é melhor para nós, porque ninguém, a não ser nós mesmos, sabemos o que é melhor para cada um de nós. A questão política nós vamos ver mais adiante.

Que Deus ilumine sua consciência.